Balanço: operação Piracicaba Segura abordou 27 pessoas e prendeu um foragido
A Prefeitura e as forças de segurança de Piracicaba apresentaram esta semana balanço da operação Piracicaba Segura, realizada recentemente, durante encontro que aconteceu na sede da Associação Comercial e Industrial de Piracicaba (Acipi). A ação teve como foco a fiscalização de bares, restaurantes e estabelecimentos comerciais próximos ao Terminal Central de Integração (TCI), Shopping Popular Municipal Clélia Barbosa de Oliveira, o popular Camelódromo, Rodoviária Intermunicipal de Piracicaba e ruas e avenidas próximas. O objetivo principal da operação Piracicaba Segura, que teve início como Centro Seguro e foi ampliada para além da região central, é combater a criminalidade, com ações contra o tráfico de drogas, localização de procurados pela Justiça e apreensão de máquinas caça-níquel, entre outras. Durante a operação, 27 pessoas foram abordadas e 1 procurado pela Justiça foi capturado. Também 16 veículos foram vistoriados. Além disso, foram elaborados dois autos de infração. Nove estabelecimentos foram fiscalizados, nos quais foram apreendidas sete máquinas de caça-níquel. Essas ações foram realizadas pelas secretarias municipais de Mobilidade Urbana, Trânsito e Transportes (Semuttran), de Saúde (Vigilância Sanitária) e Finanças (Fiscalização Tributária), em conjunto pela Polícia Militar, Polícia Civil e Guarda Civil. O secretário de Administração, Luis Fernando Cassinelli, que acompanha os trabalhos da operação, explicou que a ação tem sido muito positiva e que o diálogo com entidades, forças de segurança e autoridades locais têm sido constantes. “Nosso foco é garantir segurança da população que frequenta as regiões comerciais. Nos próximos dias temos a intenção de planejar novas ações, desta vez com foco nas festividades de final de ano com o intuito de inibir a criminalidade”, afirmou ele durante encontro na Acipi. As informações são da Prefeitura de Piracicaba.
PMs de SP e de quatro estados prendem 2,5 mil pessoas e apreendem 10 toneladas de droga
A terceira fase da Operação SULMaSSP prendeu 2,5 mil pessoas, apreendeu mais de 10 toneladas de drogas e retirou das ruas 113 armas de fogo entre os dias 7 e 10 de novembro. A ação ocorreu nas divisas de São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A operação é resultado do terceiro encontro dos secretários da Segurança Pública dos cinco estados, realizado em setembro no Mato Grosso do Sul. A iniciativa busca integrar as forças policiais para combater a criminalidade nas regiões de divisas e fronteiriças, em especial, o crime organizado. Para isso, além das ações pontuais de fiscalização conjunta, o SULMaSSP também amplia a troca de dados e de informações de inteligência policial. Ao todo, mais de 14,3 mil policiais, em 5,9 mil viaturas, participaram da operação, que ainda contou com o apoio de 10 aeronaves. Cerca de 137 mil pessoas foram abordadas pelos agentes, que também apreenderam 164 mil maços de cigarro e 2 mil itens contrabandeados ou por descaminho. A primeira fase da operação ocorreu em maio, logo após o primeiro encontro da SULMaSSP, realizado no final de março no Paraná. Durante os trabalhos policiais, foram apreendidas 3,3 toneladas de maconha, 92,4 quilos de cocaína, 21,5 quilos de crack e 2,1 quilos de haxixe. Além disso, 127 pessoas foram presas e seis adolescentes foram apreendidos. Já na segunda fase, realizada em julho, foram presas 1,1 mil pessoas e apreendidas 7,9 toneladas de drogas. Os trabalhos foram iniciados em Curitiba, no Paraná, no final de março. À época, as forças policiais puderam elaborar um diagnóstico sobre as principais dificuldades enfrentadas pelas forças públicas no combate ao crime e estabeleceram diretrizes para as atuações integradas.
Operação da PF contra tráfico internacional bloqueia R$ 126 milhões
A Polícia Federal realiza nesta quinta-feira, dia 16, no Rio de Janeiro, a segunda fase da operação Tamoios II, que visa uma quadrilha que atua na lavagem de dinheiro do tráfico internacional de drogas. A ação repressiva inclui o bloqueio de contas bancárias e sequestro de bens móveis e imóveis no valor de até R$ 126 milhões. Cinquenta agentes cumprem oito mandados de busca e apreensão e sete mandados com medidas cautelares diversas da prisão. As buscas são feitas em endereços no Rio e em Nova Iguaçu, na região metropolitana. Os mandados foram expedidos pela 3ª Vara Federal Criminal. Entre os bens sequestrados figuram dois apartamentos de luxo, que ficam de frente para a praia, na Barra da Tijuca, uma das áreas mais nobres do Rio. Um deles pertence a um homem apontado como líder da quadrilha. Na garagem do imóvel, foi apreendido um carro de luxo blindado. Uma casa em Angra dos Reis, área turística na Costa Verde no estado do Rio, carros de luxo e motos aquáticas também fazem parte da lista de bens sequestrados pela operação. A Operação Tamoios II é um desdobramento de uma investigação iniciada em agosto de 2021, que identificou traficantes internacionais que transportavam cocaína, por rodovia, do Rio de Janeiro até Vitória, no Espírito Santo. Depois, as drogas eram acopladas – por meio de pequenas embarcações pesqueiras e com apoio de mergulhadores profissionais – em cascos de navios com destino à Europa. Os nomes dos envolvidos não foram revelados. A ação desta quinta-feira é conduzida pela Delegacia de Repressão a Drogas (DRE). A Polícia Federal informou que o grupo alvo utilizava “sofisticados meios para ocultar e dissimular a origem de bens adquiridos mediante recursos advindos de suas atividades criminosas, em especial o tráfico transnacional”. Os investigadores se valeram de quebra de sigilos bancários e fiscais que ajudaram a confirmar a aquisição de diversos bens em nome de terceiros, “com o fim de perpetuar a existência da organização criminosa por intermédio da ocultação e/ou dissimulação dos bens, já que os investigados não tinham capacidade financeira e documentação fiscal que esclareçam a origem dos valores empregados na compra dos bens”, explicaram. Pelas redes sociais, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flavio Dino, comentou a ação da Polícia Federal. “Caminho certo contra o crime organizado”, escreveu.