DER: Governo de SP investe em tecnologias para reforçar segurança nas rodovias
Mais de um milhão de veículos circularão pelos 13 mil quilômetros de rodovias paulistas no feriado de 12 de outubro. E as rodovias administradas pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER), vinculado à Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), oferecerão segurança e tranquilidade graças às tecnologias incorporadas pelo departamento. Além de um centro de controle operacional, onde todas as rodovias são acompanhadas em tempo real com o uso de 64 câmeras, de redes móveis temporárias de internet via satélite (disponibilizadas também para o usuário no período da operação) e da combinação de aplicativos de georreferenciamento com a plataforma do Google (para monitoramento do tempo de viagem), as equipes do DER utilizam drones para observação de pontos específicos, uma vez que os equipamentos abreviam o tempo de resposta às ocorrências. O DER conta ainda com um caminhão especializado em modelar rapidamente vias alternativas com o uso de cones. O caminhão ‘papacone’ cumpre um papel fundamental na segurança dos condutores e agentes, bem como na capacidade de alterar rapidamente as condições de fluxo, adequando a capacidade da via à demanda de veículos. “A partir do momento em que há uma avaliação do centro de operações e que o ponto de melhor eficiência seja definido pelos agentes de campo, o que pode ser feito pelo drone, o papacone entra em ação e, em minutos, ajusta às condições da estrada à necessidade daquele momento”, afirma Sérgio Codelo, superintendente do DER. Graças à internet móvel, os dados de situação são transmitidos e rapidamente a atualização das condições da rota aparece nos navegadores dos veículos. O equipamento do papacone é simples: um sistema pneumático de lançamento ou içamento dos cones por rampa, com deslizamento e intervalo pré-programado por controle remoto. Durante as operações em Barretos (por conta da Festa do Peão) e Holambra (relativo à Expoflora), o papacone foi utilizado para aumentar a capacidade das vias, ampliando a capacidade de circulação, com mais agilidade e velocidade. A reversão de pistas é um processo que é resolvido em questão de minutos com esse método. As informações são do Governo de São Paulo.
Estudantes acusam professor de ataque com faca na Unicamp
Um professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) é acusado de agressão com faca a estudantes que participavam de uma ação de mobilização na manhã desta terça-feira (3). Segundo o Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Unicamp, os alunos estavam passando nas salas para convocar os estudantes para participar da greve aprovada em assembleia estudantil na segunda-feira (2), quando um professor partiu para cima de dois jovens, usando uma faca e spray de pimenta. “Enquanto um aluno avisava em sala sobre a paralisação no dia de hoje, o professor partiu para cima dele com uma faca e ele teve que se defender sozinho contra o ataque. Depois, o professor ainda partiu para cima de outro aluno com spray de pimenta”, afirma o comunicado divulgado pelo DCE nas redes sociais. Em vídeos, também divulgados em redes sociais pelos estudantes, é possível ver o professor sendo levado, com o rosto coberto por uma camiseta, em uma viatura da Polícia Militar. “Exigimos a exoneração imediata do agressor e sua prisão, visto que cometeu um crime que conta com testemunhas, fotos e vídeos”, enfatiza a nota do DCE. Também em nota, a reitoria da Unicamp, repudiou “os atos de violência praticados no campus”. “A conduta do docente, para além do inquérito policial instaurado, será averiguada por meio dos procedimentos administrativos adequados e serão tomadas as medidas cabíveis”, acrescenta o comunicado.A direção da instituição alerta ainda para o acirramento dos conflitos na universidade. “A proliferação de atos de violência com justificativa ou motivação política não é salutar para a convivência entre diferentes. É preciso, nesse momento, calma e serenidade para que os conflitos sejam tratados de forma adequada e os problemas, dirimidos”.
Idec aponta fragilidades na segurança de aplicativos de bancos
O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) divulgou nesta segunda-feira (2) um relatório em que critica a facilidade com que se pode acessar a conta bancária de alguém por aplicativo de celular, por meio de golpes. A entidade analisou, no documento Golpe do Celular Invadido, se os bancos Nubank, Bradesco, Itaú e Santander dispõem de mecanismos para reduzir as chances de os golpistas conseguirem ter sucesso ao tentar tirar dinheiro dos clientes. Na primeira etapa do processo, que durou, ao todo, seis meses, o Idec levantou quantas reclamações os clientes registraram em 2022 contra cada banco pelo site Reclame Aqui. O Nubank foi o que teve mais queixas. Embora muitas dessas reclamações fossem sobre celulares roubados, algumas delas tinham a ver com o golpe do acesso remoto, inclusive com relatos espalhados por redes sociais. Conforme explica o instituto, o golpe acontece quando um criminoso se passa por atendente de um dos bancos e entra em contato com a vítima, seja por Whatsapp, SMS, e-mail ou mesmo por ligação telefônica. O golpista informa alguns dados pessoais do cliente para transmitir credibilidade, mantendo o tom formal e semelhante ao que usaria um atendente do banco. Assim, ganha a confiança da vítima, que, quando solicitado, baixa um aplicativo no celular, que, na realidade, se trata de um programa que permite o acesso remoto, controlado pelos criminosos. Desse modo, torna-se possível fazer transferências de dinheiro, empréstimos, compras e outros tipos de movimentações na conta bancária.Após questionar o Nubank sobre as reclamações, o Idec foi atrás dos três maiores bancos privados do país: Bradesco, Itaú e Santander questionando sobre se já tiveram clientes que caíram em golpes e qual a atitude da instituição. Um deles respondeu que conseguia barrar completamente o acesso remoto ao aplicativo, o que fez com que o instituto perguntasse aos outros bancos por que não têm ainda essa ferramenta disponível. Depois de um mês, o Idec testou o acesso remoto aos aplicativos das instituições financeiras para saber se haviam avançado no desenvolvimento de mecanismos capazes de impedir o acesso às contas dos clientes. Apenas um dos bancos testados foi capaz de bloquear o acesso e, na perspectiva do instituto, foi mencionado pelo Idec como referência aos demais. Os outros dois bancos foram notificados sobre os resultados. As informações são da Agência Brasil.