Os animais, assim como os humanos, adoram um petisco ou guloseima. Mas é preciso cuidado na hora de introduzir esse tipo de alimenta na dieta dos pets para evitar prejuízos à saúde. Portanto, separamos algumas dicas de como e de quando os petiscos devem ser adotados na alimentação dos bichinhos de estimação.
No universo veterinário, especialistas comungam da ideia de que os petiscos têm benefícios diversos, como variar um pouco o cardápio para o pet, bem como promover o desenvolvimento afetivo entre tutores e seus animais de estimação. Os petiscos são muito palatáveis para cães e gatos e podem funcionar como estímulos para o comprimento de deveres diários, como comer toda a ração ou fazer xixi no local certo. Para os animais com perda de apetite também são uma boa opção, pois tornam o processo alimentar mais saboroso e menos desgastante para o tutor e o pet.
Porém, é importante dizer, que os petiscos nunca devem ser dados de forma aleatória, escolha sempre um momento estratégico para dá-lo ao seu animal de estimação. Por exemplo: após o passeio ou a entrega de um brinquedo o gratifique com um petisco, sinalizando que está feliz com aquele comportamento dele. E não exagere nas quantidades. Os petiscos não devem ser usados como substitutivos da ração, pois seus valores nutricionais não abarcam tudo o que seu pet precisa para ter uma alimentação saudável e de qualidade.
Ademais, o excesso de petiscos pode levar o seu pet ao sobrepeso ou até mesmo à obesidade, o que afeta o seu sistema imunológico, aumenta a incidência de problemas articulares e dermatológicos e reduz a expectativa de vida dos cães e gatos. Se seu animal de estimação já apresenta alguma comorbidade, é necessário consultar o médico veterinário para ter certeza se é possível associar os petiscos à sua dieta alimentar.
Um dado interessante é que os gatos, diferentemente dos cães, costumam ser mais seletivos à alimentação, não necessitando de trocas alimentares constantes e podendo até rejeitar os petiscos. Logo, para os felinos, os petiscos precisam concentrar mais aromas, apresentando um cheiro mais atrativo. Por isso, é comum as marcas investirem em petiscos com aromas de frutos do mar ou cárneos.
E, finalmente, a dosagem dos petiscos sempre deve ser levada em consideração. Como explicamos acima, os petiscos não podem substituir as rações e nem interferirem no ganho de peso do pet. De forma que, a ingestão de petiscos não deve ultrapassar a 10% da necessidade energética do animal. Então, se seu animal tem, aproximadamente, 10 kg e precisa ingerir em média 500 quilocalorias totais diariamente, ele poderá receber somente 50 quilocalorias de petiscos por dia.
Na dúvida, busque ajuda e informação com o médico veterinário e faça do petisco um aliado para a saúde e bem-estar do seu pet e não um problema para o futuro. (Fonte: https://www.cvsf.com.br)