O Jornal Diário do Rio Claro faz parte da vida do rio-clarense há mais de um século. Nesses 137 anos muitas histórias foram contadas nas páginas do periódico, algumas tristes, outras felizes, mas sempre levando ao leitor os fatos da cidade, do Brasil e do mundo.
Neste 1º de setembro, quando o DRC completa 137 anos, autoridades e personalidades prestam homenagens e cumprimentos. Confira:
“Pelo bem de toda a sociedade, a comunicação tem que ser com informação transparente, verdadeira e de credibilidade. Parabéns ao jornal Diário do Rio Claro que, ao longo de mais de um século, vem registrando e divulgando a história de nossa cidade.” – Gustavo Perissinotto, prefeito de Rio Claro
“A arte de informar com transparência há 137 anos retrata a trajetória desse conceituado órgão de comunicação.” – Câmara Municipal de Rio Claro
“Parabéns ao Diário de RC pelos 137 anos de bons serviços e informação prestado à comunidade rio-clarense. A democracia não subsiste sem liberdade de imprensa e o Diário de RC é fundamental para o aprimoramento disso. Parabéns!” – Juiz Cláudio Pavão, diretor do Fórum de Rio Claro
“Em 137 anos de existência, o Diário testemunhou, entre outros fatos, a Abolição da Escravatura, a Proclamação da República, duas guerras mundiais e a chegada do homem à Lua, além de registrar tudo o que aconteceu na história de Rio Claro. Não é por acaso que ostenta o título de Arquivo Histórico da Família Rio-Clarense! Orgulho para todos nós.” – Aldo Demarchi, ex-deputado estadual, e esposa Cadinha Demarchi
“O Jornal Diário de Rio Claro, ao longo da história, contribuiu com o crescimento de nossa cidade, apontando caminhos e mostrando horizontes, sempre para o aprimoramento da sociedade. E o fez, sempre com independência, esta, que deve sempre guiar a imprensa. Parabéns pelo aniversário! Este é o desejo de toda a advocacia de nossa cidade e da OAB.” – Mozart Gramiscelli Ferreira, presidente da 4ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Rio Claro
“Parabéns ao Jornal Diário de Rio Claro por seus 137 anos de informação e dedicação à comunidade! Um marco histórico que reflete o compromisso com a verdade e o jornalismo de qualidade.” – Luís Fernando Quilici, diretor de Relações Institucionais da Aspacer (Associação Paulista das Cerâmicas de Revestimento)
“Parabéns Diário, há mais de um século informando a população rio-clarense, levando os dados do desenvolvimento e da economia para todo o setor industrial e produtivo da nossa cidade e da nossa região. Acompanho o Diário desde os tempos em que ainda era estudante e sempre serviu de base de pesquisa sólida e confiável. Parabéns a toda a equipe do Diário.” – João Zaine, gerente Regional do Ciesp
Diário do Rio Claro 137 anos: Uma história que faz parte de nossas vidas*
O que seria do passado se não houvesse alguém para registrá-lo? Dos tempos das cavernas temos apenas a noção de como fomos e de como nos comportávamos, devido, em grande parte, às pinturas rupestres. Esse registro ainda rudimentar foi o início de nossa capacidade e necessidade de registrar.
Dos pergaminhos até a folha de sulfite, às telas brilhantes dos smartphones, tudo que fomos enquanto humanidade está ali, em registro. A história que aprendemos hoje nas escolas, descrita nos livros didáticos e teóricos, foi escrita com base no que alguém, lá no passado, registrou; ou, como diria o poeta, deitou a pena à folha.
No entanto, de todo esse histórico de registros é impossível negar a importância da imprensa. Foram os jornais os responsáveis por nos mostrar como eram as relações de poder, interesses econômicos e estruturas sociais ao longo dos séculos. Para orgulho de nós rio-clarenses, a Cidade Azul foi reconhecida desde antes da República como uma terraengajada do ponto de vista informacional. Do histórico Alfa, a este querido Diário, somos a exceção em meio a tantos municípios que simplesmente deixaram morrer um pedaço da história.
Como disse a professora Hélia Gimenez, “o novo nasce do velho”, e enquanto as gerações não entenderem o valor do registro, em grande parte realizado pelos veículos de comunicação, continuaremos formando gerações que se informam ou des(informam) pelas redes sociais que, tão breve, morrerão na nuvem do efêmero.
Daqui a 137 anos, pesquisadores e historiadores estarão aqui, lendo essas mesmas páginas, para tentar entender o que queremos dizer com ‘redes sociais’ e o que raios é esse tal de ‘Tik tok’. Enquanto isso, sigo sendo fervorosa apoiadora da necessidade da imprensa como história, como um catálogo do que fomos e um guia para onde iremos.
Vivian Guilherme é escritora e jornalista, foi chefe de redação do Diário do Rio Claro e, atualmente, é redatora publicitária.
Por Redação DRC / Fotos: Divulgação