Moto é recolhida após motociclista manobras perigosas e desobediência à ordem de parada
Guardas civis municipais integrantes do GAM (Grupo de Apoio com Motocicletas) recolheram uma moto na noite da última terça-feira, após o condutor do veículo, que realizava manobras perigosas, ter desrespeitado a ordem de parada dos agentes. O caso aconteceu no Parque Universitário. Segundo o registro policial, por volta de 22h50, os agentes faziam patrulhamento pela rua Jacutinga, quando se depararam com um rapaz que conduzia uma motocicleta Honda CG 150 cor preta em alta velocidade, executando manobras perigosas em meio ao tráfego com outros veículos. Os guardas então deram ordem de parada, que foi desobedecida, iniciando-se a partir de então o acompanhamento do motociclista, que foi abordado na Avenida 56, entre as ruas 16 e 17. Durante a abordagem, os GCMs fizeram a aferição do nível de ruído emitido pela motocicleta, que atingia 111,5 decibéis. Os agentes também descobriram que o condutor da moto não tinha carteira de habilitação.
Polícia Civil prende suspeito e apreende R$ 300 mil na 2ª fase da Operação Fractal
Policiais civis da 1ª Delegacia da Divisão de Investigações sobre Crimes contra a Administração (Dicca), do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania, prenderam em flagrante um homem de 31 anos e apreenderam mais de R$ 300 mil reais na segunda fase da Operação Fractal, que investiga crimes de lavagem de dinheiro. A ação foi realizada na quarta-feira, dia 2, na capital paulista e em Guarulhos, na Grande São Paulo. O objetivo da operação é desarticular a atuação de operadores financeiros envolvidos em um esquema de remessas de dinheiro ilícito enviadas para o exterior. Com base em investigações e com informações obtidas na primeira fase da operação, ocorrida em outubro do ano passado, foram expedidos sete mandados de busca e apreensão, em seis endereços, nos bairros da Mooca, Campo Belo e Brás, além da cidade de Guarulhos. Em um dos locais, no bairro Picanço, em Guarulhos, um homem de 31 anos foi preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo. Na sua residência, foram encontrados R$ 16 mil em espécie e 18 cartões bancários. Uma mulher de 28 anos que também estava no local está sendo investigada. Além dela, mais quatro pessoas estão sendo investigadas pelo crime de lavagem de dinheiro. Em um outro imóvel, no bairro da Mooca, dois homens de origem estrangeira, de 42 e 54 anos, estavam em posse de 1,4 mil euros e 21 mil dólares. Além disso, foram localizados no endereço 36 caixas de cartucho, 4 caixas de projéteis e 3 carregadores de munição. Um outro homem, de 47 anos, tinha em dois endereços, situados no Brás e em Guarulhos, mais de R$ 299 mil em espécie, além de 12,2 mil euros e 19,9 mil dólares. Ainda foram apreendidos, nas casas dos investigados, dinheiro em espécie, notebooks, celulares, pen-drives, CPUs, máquinas de cartão e documentos, que auxiliarão no prosseguimento na apuração. Os casos foram registrados como cumprimento de mandado de busca e apreensão e posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito na 1ª Delegacia de Polícia da Dicca. As informações são do governo estadual.
Crime virtual – estudo aponta mais de 1 mil anúncios falsos sobre o Desenrola
O Laboratório de Estudos de Internet e Mídias Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) descobriu 1.048 anúncios fraudulentos com menção ao programa Desenrola Brasil, que circularam entre 19 e 21 de julho nas redes sociais. A análise foi feita utilizando a biblioteca de anúncios da empresa Meta, onde ficam arquivadas as peças impulsionadas nas plataformas da empresa, como Facebook, Instagram e Messenger. Grande parte dos anúncios foi veiculada abaixo do radar dos monitoramentos tradicionais, escapando da moderação da Meta. Segundo o relatório A Publicidade a Favor do Endividamento, os anúncios identificados nesse estudo lesam possíveis beneficiários do programa, sobretudo pelo uso indevido da imagem do governo federal e do Serasa, e continuaram ativos após as primeiras denúncias em jornais e emissoras de TV denunciando esses golpes. “Os golpes por meio das redes sociais causam danos materiais aos consumidores, especialmente aos mais vulneráveis que são segmentados pelas próprias plataformas. Os lucros dessas empresas com anúncios fraudulentos, mesmo quando retirados do ar, as tornam beneficiárias diretas dos golpes”, diz o estudo. No mês de julho, reportagens jornalísticas revelaram anúncios fraudulentos sobre o programa Desenrola Brasil que circularam nas redes sociais utilizando indevidamente a imagem de instituições públicas, do Serasa e de veículos de imprensa com o objetivo de passar credibilidade e, assim, aplicar golpes nos cidadãos. Segundo o relatório, é possível criar páginas falsas nas plataformas da Meta em nome do governo federal, sem necessidade de verificação dos anunciantes, deixando o consumidor sem informações para discernir sua autenticidade. As informações são da Agência Brasil.