Salve, nessa quarta-feira meus Geekers!
Começando mais uma jornada efêmera e emocionante pelo nosso UNIVERSO GEEK. Dessa vez em terras mais longínquas e misteriosas, mas não menos interessantes.
Vamos mergulhar de cabeça no mundo Coreano, que tanto vem encantando a todos, principalmente os mais jovens. Mas também os mais “cronologicamente experientes”, pois a cultura coreana nunca esteve tão “pop” e presente no nosso dia a dia.
Se você assistiu a série mundialmente “estourada” “ROUND 6” (com os “streamers” já aguardando ansiosamente a segunda temporada para 2024), ou então o filme “PARASITA” (ganhador de 4 Oscars em 2020) …
…em tempo: essa série e esse filme, foram as experiências mais perturbadoras que já assisti nos últimos tempos. Colocam o “dedo na ferida”, cutucam nossa cabeça e fazem você pensar em muita coisa. Crazy!
…. ou ouviu aquela música “chiclete” do BTS tocando na sua cabeça, Dynamite (2,0 bilhões de visualizações no YouTube), ou então as mais pegajosas ainda, das meninas do BLACKPINK – Kill this love, insistentemente sem querer sair da sua cabeça, ou utilizou (ou comprou) algum produto da SAMSUNG, HYUNDAI ou KIA, você já transitou pelo “Corean world”.
Fenômenos mundiais como esses que mencionei aí em cima, ajudaram a cultura coreana a furar a bolha do “mainstream”, e chegar a lugares inimagináveis há alguns anos atrás.
Hoje, produtos coreanos de todas as espécies como bebidas exóticas alcoólicas, leites saborizados, macarrões com temperos pra lá de esquisitos, salgadinhos mais ainda, são disputados a tapa quando chegam em lugares especializados na venda desses produtos (valores altos, um salgadinho tipo “de saquinho” pode custar R$ 60,00). Restaurantes coreanos, figuram, em todas as faixas de preços por todas metrópoles, principalmente São Paulo, onde pode-se ter uma experiência gastronômica diferenciada em restaurantes como o KOMAH eleito um dos 50 melhores restaurantes da América Latina e recomendado pelo guia Michelin (também, uma cerveja nacional long neck pode chegar a R$ 60,00, “pelamor!!”)
Sabemos que a Coréia do Sul, é um polo tecnológico absurdo e que sua indústria está a milênios “anos-luz” à frente. Inclusive a indústria de cosméticos, altamente cultuada no mundo inteiro, com produtos extremamente precisos para cabelo, e principalmente skin care. A marca KERASYS é líder na fabricação desses produtos, pois utilizam tecnologia avançada, sem utilizar produtos químicos perigosos ao corpo humano. (vale a pena investir. Tenho um amigo que representa eles no Brasil, experimentei e simplesmente fiquei maravilhado com a qualidade e “cheiros” dos produtos).
Até o SOJU, típica bebida alcoólica deles (um tipo de “saquê” coreano de arroz e batata doce) que tem em média mais de 45% de teor alcoólico, já figura em qualquer “barzinho” mais badalado como uma das mais utilizadas em drinks, ou puro em shots.
Agora uma pergunta que “tá coçando” na garganta: POR QUE esse boom Coreano?
Vamos falar sobre: HALLYU (Han = Coreano, ryu = fluxo), – A onda Coreana, que se firma em 4 pilares: artísticos, culinários, culturais e produtos de cuidado pessoal. Uma onda, um fenômeno comercial que já “invadiu” muitos países.
Colonizado pelo Japão, a Coréia já passou por muuuitos “perrengues”, até culminar na divisão do país em duas partes: Coréia do Norte (comunista, chaveirinho da China e governada pelo ditador doido Kim Jong Um), e a Coréia do Sul (democracia liberal capitalista, como se intitulam). Nessa época, o governo usou uma estratégia de “interiorização”, baseada nesses 4 pilares mencionados acima. Tudo produzido dentro do país, tudo consumido dentro do país, um projeto para fortalecer o país economicamente. Tipo “ninguém entra, ninguém sai”, fica tudo por aqui e vamos nos ajudar.
Com isso, a Coréia do Sul tornou-se autossuficiente e desenvolveu sobremaneira indústrias de todos os tipos: Cinema, Tv, música, indústria de beneficiamento, automobilística, cosméticos e gastronomia.
Na “abertura” do país ao mundo, que ocorreu no final da década de 80, surgiu um país forte, onde as gigantes “caíram de boca” nesse mercado desenvolvido e estável. O que forçou as indústrias a se desenvolverem ainda mais com essa “entrada” da concorrência, diga-se Warner Bros, T. Century Fox, Estúdios Disney, entre muitas outras.
Uma mistura de situações e interesses que ajudou a Coréia do Sul a se projetar mundialmente, mostrando-se “ao que veio”.
Talvez tenham se baseado sim no “soft power” (termo criado por um cientista político Joseph Nye), que traduzido seria “poder brando” ou “poder sutil”, onde um país tem a competência de demonstrar seu “poder”, através da cultura e do entretenimento, sem apelar para poderes econômicos ou bélicos.
A partir da década de 90, toda a indústria do entretenimento de “cabo a rabo” foi inundada por orçamentos monstruosos, através do ministério da Cultura Sul Coreano, que estimulou a produção de muito material televisivo, teatral, cinematográfico e musical
Dentro de todas essas circunstâncias, mais que favoráveis ao país asiático “dandy” do mundo Geek, conseguiram “emplacar” um dos gêneros musicais mais ouvidos no mundo, o K-POP.
K-POP OU POP COREANO, se você ainda não ouviu falar desse fenômeno musical sul-coreano, é melhor sair da caverna, pois o K-POP é mais do que um gênero, é uma cultura que conquistou o planeta!
Com influências do pop ocidental, música eletrônica e hip-hop, o K-POP se desenvolveu como uma febre contagiosa. As primeiras boy bands e girl groups conquistaram os corações dos fãs locais e pavimentaram o caminho para a grande onda mundial nos anos 2000. Uma onda que gerou um mercado de bilhões e bilhões de dólares.
Além das músicas chicletes que grudam na mente, o K-POP é um verdadeiro show de performances! Os grupos investem pesado em coreografias sincronizadas, figurinos incríveis e videoclipes “superproduzidos”. Isso tudo, aliado a uma presença arrebatadora nas redes sociais, o que cativou uma legião de fãs ao redor do globo!
Agora, vamos falar das estrelas que brilham mais forte no “universo” K-POP! Não dá para falar do gênero sem citar BTS, o grupo que se tornou uma verdadeira sensação global. Com hits como “Dynamite” e “Butter,” esses caras conquistaram o mundo e levaram o K-POP para o topo das paradas internacionais. Histeria entre as geek girls.
Outra banda que merece destaque é BLACKPINK. Esse “girl group” poderoso com integrantes carismáticas e talentosas já quebrou recordes com “DDU-DU DDU-DU” e “Kill This Love.” Com presença de palco inigualável, o BLACKPINK redefiniu o papel das mulheres no K-POP (as meninas até que são boas mesmo, artisticamente).
Além deles, temos grupos como EXO, TWICE, NCT, entre outros, que brilham intensamente no cenário musical. Cada um com seu estilo único, essas bandas provam que o K-POP é um universo diversificado e repleto de talento.
O K-POP não é apenas um gênero musical, é um movimento cultural que uniu pessoas de diferentes origens e línguas em torno de uma paixão comum. Com suas músicas cativantes, coreografias impressionantes e performances energéticas, o K-POP é mais do que música, é uma experiência, que uniu jovens de classes sociais diferentes, em torno de momentos de confraternização e diversão, há muito tempo não mais vistos (como nosso antigo “passinho” da época da Discoteca), tornando-se Uma “comunidade” de fãs “extremamente” fiéis, de verdade!
See you Geekers!
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Fontes: Sites upfel.edu.br – Em Pauta, letras.mus.br, legiaodosherois.com.br
VAI ROLAR:
06 de agosto – PAULÍNIA ANIME GEEK – Paulínia – @circuito.animegeek
05 e 06 de agosto – HQ EM PAUTA – São Paulo – @hqempauta
06 de agosto – GUARUFESTIVAL8 – Guarujá – @guarufestival
Por: Celso Marcondes Filho / Fotos: Divulgação