Será que o amanhã é tarde?
Hoje em dia, vivemos de uma forma que somos presos a uma vida controlada. Pessoas que desistiram dos seus sonhos, idosos que perderam grandes amores nas suas vidas, adolescentes se envolvendo com coisas que estavam totalmente fora de seus sonhos de criança, ou até mesmo entrando em uma depressão profunda, pelo simples fato de não fazer hoje, como uma tentativa.
Aquele sonho de ser um grande engenheiro, médica e ser independente? Com medo de não conseguirem ou não tentarem, se submetem a viverem presos a um salário mensal controlado. Mas por que vivemos assim? Por que não começamos agora? Por que sempre deixamos para amanhã ou depois?
Uma simples resposta, mas difícil de ser compreendida. Vivemos achando que o amanhã vai dar, vai acertar, e vai dar certo, mas a verdade é que, o amanhã é incerto, e nunca vamos saber se estaremos aqui acordando novamente. O problema é que vivemos com esperança do amanhã, e não com a vontade de viver o hoje, se acabarmos deixando o amanhã decidir nossas vidas, acabamos não vivendo, ficando presos a uma eterna dúvida de como será o amanhã.
Então vai lá e arrisque!
Vai lá e tente.
Vai lá e erre.
Vai lá e acerte.
A vida é um eterno aprendizado, nunca saberemos a resposta de nossas dúvidas se não tentarmos, se ganharemos ou perderemos. Mal conhecemos a vida, não sabemos se o nosso destino é o nosso fim. Então porque vivemos em um pensamento que vamos sempre deixar para amanhã? Tente!
Faça de você, acontecer seu sonho, sua vida, seu amor. Conquiste aquele amor antigo novamente, aproveite com os seus filhos, perdoe aquela pessoa. Não perca a oportunidade de demonstrar seus afetos, de mostrar suas habilidades, não adie o amor, o sorriso, o choro, a boa palavra, a vida. Porque não sabemos se amanhã estaremos aqui para fazer o mesmo que queremos para o hoje, então faça! O hoje não volta mais e aqui na terra, temos prazo de validade…
Texto escrito pela aluna Yasmin Fernandes, estudante da Escola Estadual Zita de Godoy Camargo, sob curadoria de Rafael Cristofoletti Girro, aluno da Escola Estadual Marciano de Toledo Piza, de Yasmin dos Santos Rosseti, e de Beatriz Ribeiro Fausto de Jesus, ambas alunas da Escola Estadual Zita de Godoy Camargo todos pertencente a Rede Camões de jornais escolares. O texto tem caráter pedagógico.
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