Governo de SP compra 134 armas de eletrochoque para Polícia Civil

O Governo de São Paulo deu mais um passo importante na ampliação do uso de armamentos de baixo potencial de letalidade pelas forças de segurança do estado. Pela primeira vez na história da corporação, a Polícia Civil vai ser equipada com 134 armas de eletrochoque, com investimento de R$ 962 mil. O contrato para fornecimento das armas de incapacitação foi assinado com a empresa Axon Enterprise no início deste mês. A previsão é que a entrega aconteça até novembro para uso imediato de agentes e investigadores da Polícia Civil. A arma é um dispositivo portátil similar a um revólver convencional, mas que dispara dois dardos conectados a fios condutores quando o gatilho é acionado. O impacto provoca uma descarga elétrica que afeta o sistema nervoso da pessoa atingida, deixando-a temporariamente incapacitada.O armamento de incapacitação já é utilizado pela Polícia Militar tanto em operações especiais como no patrulhamento ostensivo de centros urbanos. O uso de armamentos de baixo potencial de letalidade possui rígidos protocolos de segurança e também exige treinamento específico dos agentes. Esta foi a segunda aquisição deste tipo de armamento de baixo potencial de letalidade em 2023. Em março, o Governo de São Paulo fechou acordo no valor de R$ 19,8 milhões também com a Axon Enterprise para a aquisição de 2,5 mil armas de incapacitaçao para a Polícia Militar, que já mantém em uso cerca de 7,5 mil equipamentos deste tipo.Com a nova compra, o Governo de São Paulo dá sequência ao processo de modernização dos armamentos das forças de segurança. Somente neste ano, houve a aquisição de mais de 1,8 mil armas para a Polícia Civil, com investimento de mais de R$ 23,3 milhões
Homem invade a casa da ex, sofre corte no braço e é preso pela Polícia Militar em Araraquara
Um homem foi preso em Araraquara depois de descumprir uma medida protetiva e invadir a casa da ex-companheira, no Parque Residencial Laura Molina. O caso aconteceu na noite do domingo (16). Durante a invasão ele sofreu um corte no braço, que causou lesão nos tendões, músculos e também um rompimento de uma artéria. O homem precisou passar por atendimento na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Vale Verde. Os policiais que atenderam a ocorrência disseram que foram chamados para conter o homem, que chegou ao local e encontrou a porta fechada, machucando-se tentando arromba-la. O invasor, que recebeu voz de prisão pelos crimes de dano e violência doméstica, continuava internado até o fechamento desta edição e seria encaminhado à cadeia após alta hospitalar.
Choque entre trem e ônibus deixa 19 feridos no Rio de Janeiro

O choque entre um trem de passageiros e um ônibus deixou 19 pessoas feridas no fim da madrugada de ontem, em Japeri, região metropolitana do Rio de Janeiro. Segundo a Supervia, concessionária que opera o serviço de trens no estado, por volta das 4h35 o ônibus avançou o sinal em uma passagem de nível e foi atingido pelo trem. A Supervia divulgou um vídeo em que mostra o momento do acidente. É possível perceber que um sinal sonoro alerta para a passagem do trem, que se aproxima buzinando. A imagem mostra os passageiros do trem saindo dos vagões depois do choque. O Corpo de Bombeiros informou que socorreu quatro pessoas. Duas foram levadas para o Hospital Municipal São Francisco Xavier, em Itaguaí, e outras duas para o Hospital Geral de Nova Iguaçu. Itaguaí e Nova Iguaçu ficam, assim como Japeri, na Baixada Fluminense. Ainda segundo os bombeiros, outras nove pessoas foram socorridas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Japeri. A circulação de trens no ramal teve de ser suspensa. Em nota, a Supervia informou que a passagem de nível estava regular, com sinalizador e sinais sonoros e visuais, conforme exigências da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). “De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (Lei Federal nº 9503/97), os trens têm preferência de passagem em relação aos demais veículos. Buscar sinais de aproximação dos trens é uma conduta prudente e necessária que deve ser adotada por todos ao atravessar a linha férrea”, disse a concessionária em nota. Acrescentou que “os trens são grandes e pesados e, por isso, não conseguem parar imediatamente após o acionamento da frenagem. A uma velocidade de 80km/h, por exemplo, depois de acionada a frenagem de emergência, o trem percorre aproximadamente 290 metros até parar completamente”.