A paulista Beth Gomes bateu o recorde mundial e conquistou a medalha de ouro logo na sua primeira prova no Mundial de atletismo paralímpico, que acontece em Paris, na França, ao vencer a disputa pelo arremesso de peso da classe F53 (que competem em cadeiras) na manhã (na França) desta quarta-feira, 12. O mineiro Claudiney Batista conseguiu mais um pódio para o país ao se tornar bicampeão mundial no lançamento de disco da classe F56.
Com as duas primeiras conquistas do dia, o Brasil subiu para a terceira colocação do quadro geral de medalhas, sendo quatro ouros, duas pratas e cinco bronzes. A China lidera, com oito ouros, seis pratas e quatro bronzes, seguida pelos Estados Unidos, com quatro ouros, três pratas e sete bronzes.
O Brasil é representado por 54 atletas de 19 Estados e 11 atletas-guia na competição. O Mundial de atletismo de Paris é o primeiro da modalidade após os Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 e é realizado no Estádio Charlety. O local tem capacidade para 20 mil pessoas e pertence ao clube de futebol Paris FC, da segunda divisão francesa.
Beth Gomes arremessou o peso em 7,75m na sua quinta tentativa e garantiu a terceira medalha de ouro para o Brasil na competição. De quebra, bateu o seu próprio recorde mundial da prova, que era de 7,16m registrados no Campeonato Brasileiro Loterias Caixa de atletismo, em junho, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo.
A quarta medalha de ouro do Brasil veio no início do dia com o mineiro Claudiney Batista, que bateu o recorde da competição e conseguiu o primeiro lugar do pódio ao atingir a marca de 46,07m. Foi o bicampeonato mundial dele na prova após o ouro em Dubai 2019.
Na prova dos 1.500m T11 (cegos), o paulista Júlio César Agripino e o sul-mato-grossense Yeltsin Jacques avançaram para a final da prova com os tempos de 4min12s10 e 4min12s83, respectivamente. A disputa que vale medalha vai acontecer às 4h46 (de Brasília) desta quinta-feira, 13.
Foto: Daniel Zappe/Exemplus/CPB