Vamos falar de Legitimidade na Democracia!
Legitimidade: substantivo feminino que define uma característica atribuída aquele que cumpre o que é imposto pelas normas legais e que seja considerado um bem para a sociedade. Democracia: substantivo feminino originário da palavra grega Demokratía, que resulta da junção de ‘Demos’ (Povo) e ‘Kratos’ (Poder). Lembrando que nesse sistema político o Poder é exercido pelo Povo através do Sufrágio Universal. Sim, até aí morreu o Neves, contudo, a explicação foi necessária para que sigamos juntos no raciocínio.
Quer queira, quer não, Jair Bolsonaro é o novo Presidente do Brasil, eleito pelas vias democráticas e, portanto, um legítimo representante da Nação. Tenho estranhado o ‘Mi Mi Mi’ de que o Chefe do Executivo não será um bom governante porque há uma parcela de pessoas que preferiu abnegar do voto no pleito de 2018.
Ora, ora, ora! Isso é Democracia, cara pálida! Funciona assim: todos têm o direito a escolher entre vários candidatos em um primeiro momento; depois, os dois mais votados competem no Segundo Turno e aí um vence, o outro perde e uma parte da população escolhe entre não escolher entre ambas as opções.
Estou tentando ser didático, porque o pessoal da Esquerda diz que gosta de Democracia, mas naquele estilo da máxima do Millor, lembram? “Democracia é quando eu mando em você, ditadura é quando você manda em mim”. A Intelligentsia Sinestromana quer botar o terror dizendo que Bolsonaro não tem legitimidade porque houve um ‘altíssimo número de abstenções’.
Ok, aos números! No ano de 2002, Luiz Inácio da Silva obteve 52.793.394 votos com 23.589.188 abstenções; em 2006, o Chefão do PT alcançou 58.295.042 com 23.914.714 de renúncias; em 2010 e 2014, o poste Dilma Rousseff contabilizou 55.752.529 e 54.501.118 com as recusas de 29.197.152 e 30.137.479 eleitores, respectivamente.
No último domingo (28), Bolsonaro obteve 57.797.847 com 31.371.704 abstenções e, como podemos observar, excluídos os votos dos segundos colocados dos últimos 16 anos, os números de abnegados não são muito diferentes, pois sempre existiram os descontentes!
Agora veja, no primeiro discurso, o Presidente da República, enfatizou: “(…) o que ocorreu hoje nas urnas não foi a vitória de um partido, mas a celebração de um País pela Liberdade. (…) O compromisso que assumimos com os brasileiros foi de fazer um governo decente, comprometido exclusivamente com o País e com o povo – e garanto que assim será. (…) Ofereceremos um governo decente, que trabalhará, verdadeiramente, para todos os brasileiros [grifo meu].”
Por outro lado, assim que confirmada sua derrota, Fernando Haddad expôs, entre outras bobagens, o seguinte impropério: “não tenham medo. Nós estaremos aqui. Nós estamos juntos. Nós estaremos de mãos dadas com vocês.” Medo? Estaremos aqui, onde? Do que será que o autor de ‘Trabalho e Linguagem para a Renovação do Socialismo’ estava falando? Sinceramente, não creio que o capital de votos depositado em Haddad permaneça em suas mãos e, antes da Missa do Galo, o político voltará a ser mais um coadjuvante do Capo.
Aliás, ao meu ver, esse foi o último ato do Condenado de Curitiba, pois daqui a oito anos, quando possivelmente terminar a nova fase que será iniciada em janeiro de 2019, ninguém mais vai lembrar do ‘Estadista’ que implantou o Maior Sistema de Corrupção da História do Mundo. Como diz aquele velho provérbio árabe, os cães ladram e a caravana passa! Até domingo que vem!
O autor é Mestre em Divulgação Científica e Cultural pelo Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor) da Unicamp.