Antonio Flávio Archangelo, chefe de gabinete da Fundação Municipal de Saúde (FMS), foi exonerado do cargo na quarta-feira (31), mas o anúncio oficial aconteceu somente nessa quinta-feira (1º).
Para o Centenário, o ex-comissionado destacou que já recebeu convite para ocupar outra área da administração, mas que ainda não se decidiu. “Sou um idealista e acredito que o trabalho que fiz, junto com a nossa equipe, trazendo as Carretas da Saúde foi um importante passo para a saúde. Afinal, tudo tem fluxo e refluxo. Tudo tem suas marés, sobe e desce. Tudo se manifesta por oscilações compensadas. A medida do movimento à direita é a mesma do movimento à esquerda. O ritmo é a compensação”, disse.
Archangelo é Mba em auditoria em saúde e mestrando no Programa de Pós-Graduação de Gestão da Clínica – PPGGC do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde da UFSCar, além de ser membro do grupo temático de Avaliações de Políticas Públicas em Saúde da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco).
O cargo municipal foi transferido para José Ricardo Naitzke, que deixou a chefia de gabinete do prefeito João Teixeira Junior, o Juninho da Padaria (Democratas) para acomodar Silvio Aparecido Martins, ouvidor da Câmara que foi exonerado no mesmo dia.
De acordo com a assessoria de imprensa da prefeitura, “as mudanças fazem parte de uma reorganização administrativa feita pelo governo municipal”.
JUSTIÇA
Importante ressaltar que o ex-ouvidor do legislativo, Silvio Aparecido Martins, foi exonerado depois do Tribunal de Justiça de São Paulo julgar inconstitucional a lei complementar que permitiu sua nomeação ao cargo na Câmara.
O entendimento da justiça é que o cargo deve ser exercido por funcionário de carreira. “Julga-se procedente o pedido para declarar a inconstitucionalidade sem redução de texto do § 2º do artigo 63 da Lei Complementar nº 118/17, de 19 de maio de 2017, do município de Rio Claro, fixando que o cargo comissionado de Ouvidor deve ser ocupado por servidores de carreira”, escreve no Acórdão, o relator Péricles Piza.
Logo depois de sua exoneração no legislativo, o ex-ouvidor da Câmara, que foi assessor de Juninho da Padaria quando este era vereador, foi nomeado como chefe de gabinete.