O caso do ataque às agências bancárias Banco do Brasil e Caixa segue em investigação conjunta entre as policias civil, por meio da Delegacia de Investigações Gerais (Dig), e Polícia Federal. A informação é do delegado Alexandre Della Coleta que afirmou se tratar de uma investigação nas duas forças policiais e que “haverá troca de informações”.
Na tarde de ontem circulou nas redes sociais que um dos membros da quadrilha envolvida na ação criminosa teria sido preso. De acordo com Della Coleta, não existe confirmação de que o homem em questão estaria ligado ao assalto. “Foram presas várias pessoas, mas nada comprovado ainda acerca de Rio Claro. Vamos ter que verificar. Por enquanto só especulação”, disse referindo-se ao assunto.
O Diário do Rio Claro entrou em contato com a Polícia Federal que ainda não respondeu aos questionamentos acerca do caso.
CASO
Na madrugada de quarta-feira (27), quadrilha fortemente armada – possivelmente formada por 30 homens – organizada e ocupando seis veículos cercaram o Jardim Público. Toda a ação durou cerca de 50 minutos e resultou na explosão dos cofres das agências da Caixa e do Banco do Brasil, localizadas na Rua 3. Enquanto praticavam a ação, efetuavam muitos disparos para o alto.
Em nota, publicada na edição dessa quinta-feira (28) do Centenário, a Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP/SP) informou que houve queda de 16% no número de casos desta modalidade. “Foram 100 ocorrências no ano passado, contra 119 em 2016. A queda é observada continuamente nos últimos anos e chega a 89,4% quando comparada com 2013, quando foram 951 ocorrências no período. O levantamento leva em conta não apenas os caixas localizados no interior de agências bancárias, mas também aqueles que se encontram em outros estabelecimentos, como postos de gasolina, supermercados, entre outros”
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) também destacou a queda de roubos a estabelecimentos financeiros graças ao trabalho com governos, polícias (Civil, Militar e Federal) e com o Poder Judiciário no combate à criminalidade. “O resultado desse mix de esforços é a expressiva redução dos assaltos a bancos: Um levantamento com 17 instituições financeiras que respondem por mais de 90% do mercado bancário, entre elas os principais bancos de varejo do País, mostra que, em 2017, foram registrados 217 assaltos e tentativas de assaltos no Brasil, sendo este o menor número de assaltos nos últimos 17 anos. O número indica redução em relação a 2016, quando foram registradas 339 ocorrências (-36%)”.