O polo cerâmico de Santa Gertrudes é responsável atualmente pela geração de 10,7 mil postos de trabalhos diretos na região. O motivo é que o setor produz anualmente 543 milhões m² de revestimentos cerâmicos, o que coloca a indústria cerâmica paulista como responsável pela produção de 70% de todo revestimento cerâmico produzido no Brasil.
Atualmente no Brasil, a indústria cerâmica emprega diretamente 28 mil trabalhadores, o que representa ainda mais de 200 mil empregos indiretos ao longo de sua cadeia produtiva na construção civil, onde neste mesmo seguimento a indústria cerâmica representa 6% de todo PIB deste setor.
De acordo com a Associação Paulista das Cerâmicas de Revestimento (Aspacer), a indústria cerâmica tem um impacto significativo na economia. “É importante ressaltar que os impactos gerados pela indústria cerâmica na economia são muito mais amplos do que apenas a folha de pagamento. A cadeia produtiva envolve diversos setores, incluindo comércio e serviços, e seu impacto social é significativo”, afirma Luís Fernando Quilici, diretor de Relações Institucionais da Aspacer.
No Brasil, a indústria de cerâmica para revestimentos teve sua origem em fábricas antigas de tijolos, blocos e telhas de cerâmica vermelha que, no início do século XX, começaram a produzir ladrilhos, azulejos e pastilhas cerâmicas e de vidro. A produção alcançou uma demanda contínua nos anos 70, o que resultou em uma significativa ampliação da produção e no surgimento de novas empresas, gerando mais empregos.
“Com o passar dos anos, a indústria cerâmica passou por uma notável evolução, acompanhando as inovações e as demandas do mercado, o que fortaleceu o setor e permitiu que se tornasse um dos principais players do mercado internacional. Dessa forma, a indústria cerâmica contribui de maneira efetiva para a economia regional e nacional, gerando empregos”, explicou o presidente do Conselho Administrativo da Aspacer, Eduardo Fior.
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