Já lhe aconteceu alguma vez de quebrar a chave no momento de forçar a fechadura para abrir a porta?
Um dia desses descobri no molho de chaves de um amigo uma chave que está quebrada. A parte da chave que encaixa no miolo da fechadura já era. O meu amigo conserva aquela parte que só serve para prendê-la no chaveiro.
– O que foi que aconteceu? – perguntei – O que você fez para quebrar a chave?
– Ora … Coloquei a chave na fechadura e fiz força.
Esta é uma situação até que comum em nossa vida diária, colocamos as chaves em qualquer fechadura e fazemos força. Ou seja: queremos que as coisas funcionem do mesmo “jeito”, sem considerar nem a chave , nem a fechadura.
Você pode estar com a chave errada na porta certa, ou a chave certa na porta errada… fazendo força. Até que a chave se quebre.
A chave, digamos, é a solução do problema que pensamos que encontramos. A fechadura da porta, trancada e fechada é o problema propriamente dito. E lá ficamos nós “fazendo força”, até que … a chave quebra e desolados vem a sensação que voltamos a estaca zero. Que o problema é insolúvel e impossível de ser resolvido.
Nada disso! Você simplesmente está insistindo um pouco demais naquela porta e com aquela chave. O importante é agora refletir e fazer algo diferente. Pare e pense se a chave que você está querendo abrir a porta da prosperidade em sua vida… É a chave certa. Saiba que não são todas as chaves que servem em todas as portas e para você saber a certa terá que descobrir aonde encontrá-la.
Cada problema é um desafio e deve ser resolvido com a chave certa, na porta certa, na hora certa e da melhor forma possível.
Muita gente não aprendeu e não cresceu porque não quer pensar construtivamente. Quanto mais seu cérebro é exigido, mais poderoso ele fica. Quanto menos exigido mais preguiçoso ele fica.
Por isso os desafios são importantes. Utilize a chave “certa” para “abrir” com sabedoria a verdadeira porta de sua vida, porque se mal utilizada ela poderá se quebrar e não servirá mais para nada se tornando apenas mais uma inútil peça de seu velho molho de chaves. Pense nisso!
Por José Roberto Teixeira Leite