Um homem foi preso em Piracicaba, onde foi apreendida a quantia de R$ 1,4 milhão em espécie, no decurso da Operação Match Point, à qual o 10º BAEP de Piracicaba prestou apoio, no último dia 12, quarta-feira. O objetivo da operação, que ainda tem desdobramentos, é desarticular uma organização criminosa que promovia lavagem de dinheiro resultante do tráfico internacional de drogas.
Até o fechamento desta edição, 250 policiais federais haviam cumprido quase 50 mandados de busca e apreensão, mais de 30 de prisão preventiva, em diligências em cidades de 10 diferentes estados.
Contas bancárias de dezenas de pessoas foram bloqueadas, quase 60 imóveis foram sequestrados pela Justiça, bem como veículos e embarcações de luxo, bens avaliados em mais de R$ 150 milhões, conforme os primeiros cálculos da Polícia Federal.
Do 10 BAEP de Piracicaba participaram 18 policiais, dois cães farejadores e seis viaturas, em diligências em Piracicaba e Sumaré.
De acordo com as investigações, a organização criminosa se ramificava em duas células principais, que se subdividiam em diversas cidades brasileiras, principalmente em São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte.
No decurso das diligências, foram apreendidos mais de 65 quilos de cocaína e 225 quilos de Skank (também conhecida como Skunk ou super-maconha).
Entre as principais lideranças da organização criminosa está um cidadão da Islândia que reside no Brasil e já havia sido investigado pela PF e pela polícia do seu país de origem.
A Operação Match Point é fruto de um grande acordo de cooperação entre as polícias federal brasileira, italiana, islandesa, além da Interpol e à Europol.
Os indiciamentos previstos até agora são por crimes como lavagem e ocultação de bens, organização criminosa, associação para o tráfico, tráfico internacional de drogas, com penas que podem passar de 40 anos.
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