Números comparativos entre 2016 e 2017 mostram queda nos assaltos e estouros de caixas automáticos no Brasil. A Federação Brasileira dos Bancos indica que os trabalhos efetuados, no aprimoramento do processo de combate a esse tipo de crime e às ações da inteligência da polícia, executando prisões são os motivos da diminuição desse tipo de crime no estado.
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) questionada pelo Diário do Rio Claro sobre os fatos ocorridos na madrugada da última quarta-feira (27), se posicionou informando a queda desse tipo de crime no estado, de 2016 para 2017, conforme informativo enviado ao Diário do Rio Claro em março de 2018. Porém, para o ano corrente, nenhum trabalho estatístico estava em mãos da Federação.
Como Rio Claro, somente neste ano, passou por três explosões de caixas automáticos, questionou-se a entidade sobre esses fatos e se alguma ação deveria ser cobrada dos órgãos de segurança do Estado. Em resposta a entidade envia nota onde diz: “Constantemente preocupados com a segurança de clientes e funcionários, os bancos brasileiros conciliam duas importantes frentes de atuação para impedir o avanço da criminalidade, da qual são igualmente vítimas: investimento relevante no aprimoramento da segurança bancária, da ordem de R$ 9 bilhões ao ano, o triplo do que era gasto dez anos atrás e cooperação intensa com as autoridades encarregadas da segurança pública. Além disso, são investidas somas expressivas de recursos em tecnologia para a realização de operações de forma rápida e segura por meio dos canais digitais, reduzindo a necessidade de recurso dentro das agências bancárias ou no manuseio de dinheiro em espécie”.
E continua: “Em segundo lugar, os bancos atuam em estreita parceria com governos, polícias (Civil, Militar e Federal) e com o Poder Judiciário no combate à criminalidade, propondo novos padrões de proteção, muitos deles resultantes dos trabalhos desenvolvidos na Comissão de Segurança Bancária da FEBRABAN, da qual participam representantes das principais instituições financeiras do País. O resultado desse mix de esforços é a expressiva redução dos assaltos a bancos: Um levantamento com 17 instituições financeiras que respondem por mais de 90% do mercado bancário, entre elas os principais bancos de varejo do País, mostra que, em 2017, foram registrados 217 assaltos e tentativas de assaltos no Brasil, sendo este o menor número de assaltos nos últimos 17 anos. O número indica redução em relação a 2016, quando foram registradas 339 ocorrências (-36%). É bem inferior ao registrado em 2000, quando houve 1.903 assaltos e tentativas de assaltos”.
Segundo ainda a Febraban, a queda no número de assaltos e tentativas de assaltos no Brasil se deve ao aprimoramento do processo de combate a esse tipo de crime, que inclui desde o melhor uso dos recursos de segurança, melhorias de procedimentos, gerenciamento de risco, e, principalmente, devido às ações da polícia na prisão de quadrilhas de criminosos. O trabalho de inteligência é determinante nessas prisões, com a contribuição dos bancos fornecendo informações aos órgãos policiais.