A origem da Páscoa é a celebração da ressurreição de Cristo, que aconteceu três dias após a crucificação. Em meados do século IV, a festa já estava institucionalizada entre os cristãos e era muito popular em várias partes do mundo conhecido.
A Páscoa é a maior celebração do cristianismo e por isso o costume é reunir-se com a família, saborear pratos deliciosos no almoço e esbaldar-se com ovos de chocolate. Mas por qual motivo? Justamente pelo sentido da Páscoa: renovação, vida nova e esperança – tudo o que representa a ressurreição de Jesus Cristo para os cristãos.
Símbolos da data
Alguns símbolos da Páscoa precedem a própria celebração da Páscoa cristã e até da Páscoa judaica, como é o caso do ovo de Páscoa. Registros arqueológicos apontam que as primeiras civilizações da região da Mesopotâmia, do Antigo Egito e alguns povos africanos tinham o ovo como um importante símbolo de fertilidade e de renascimento.
Ovos de avestruz e de outros animais eram decorados e oferecidos para saudar a primavera e a deusa da fertilidade. Com o passar dos anos, o cristianismo se expandiu para a região da Mesopotâmia, e a partir de uma junção cultural, o ovo passou a ser também um símbolo da Páscoa, sendo uma metáfora para a ressurreição de Jesus Cristo.
E o coelhinho da Páscoa? Ora, esse tradicional símbolo da Páscoa surgiu entre os povos germânicos, na Idade Média, para comemorar o início da primavera no hemisfério norte. A lebre – parente do coelho – era um símbolo de fertilidade e vida, pois procria rapidamente e tem muitos filhotes. E, justamente, na primavera é que começa a época de acasalamento desses animais. Assim, o cristianismo incorporou esse simbolismo na Páscoa, substituindo a lebre pelo coelho como um dos símbolos da Páscoa, destacando a vida nova de Cristo. (Fonte: https://www.receitasnestle.com.br/)
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