Conscientização do Transtorno do Espectro Autista é tema de fórum em Rio Claro
Foto: Reprodução/Internet
Rio Claro realiza na terça e quarta-feira o 1º Fórum sobre conscientização do Transtorno do Espectro Autista (TEA): Um Compromisso de Todos. O evento é uma parceria entre Secretaria Municipal da Educação, Conselho Municipal da Criança e do Adolescente e Fundação Municipal de Saúde. O objetivo do encontro é unir profissionais da saúde, da educação e pessoas da comunidade para troca de conhecimento sobre a temática e apresentação dos serviços de apoio oferecidos pelo município. As inscrições podem ser feitas pelo link https://forms.gle/XBbWapyrm8aDruzJ6
As atividades serão realizadas no teatro do Sesi, na Avenida M-29, 441, Jardim Floridiana. A abertura oficial será na terça-feira (4) às 19 horas. Na quarta-feira o início está marcado para as 7h30.
A programação inclui apresentações culturais e palestras com profissionais das áreas de educação e saúde, além de relato pessoal. Os palestrantes serão: Cristiane Saragucci (neuropsicopedagoga); Adriana Corrêa Bueno (coordenadora da educação especial da Secretaria Municipal da Educação); Michelle Martins (coordenadora da educação especial Diretoria de Limeira); equipe da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – Apae); Elíris Cristina Rizziolli (presidente da Comissão Local de Acessibilidade e Inclusão – Unesp Rio Claro); Nathalia Rodrigues (chefe de divisão do setor de saúde mental e reabilitação da Fundação de Saúde); Fabricio Rigobelo Chaud (relato pessoal); Fernanda Messetti (psiquiatra); Suelen Ferro (nutricionista); Thalita Hellen de Faria (agente de defensoria – psicóloga); Debora Santos Cangiano (psicanalista em formação contínua); equipe do Centro Especializado em Reabilitação (CER); grupo de mães do CER; Guilherme de Almeida (autista, professor e conferencista); Paulo Meyer (assessor dos direitos da pessoa com deficiência; e Vilson Andrade (analista de políticas públicas).
As apresentações culturais serão realizadas na terça-feira por Breno Almeida Soares e na quarta-feira o público confere trio de violinos, orientados pelo professor Luigi Pavan e duo de violão, das professoras Helena Ferro e Veronica Duarte. (Fonte: Divulgação)
Novo arcabouço fiscal não reduz necessidade da reforma administrativa, diz Rafael Cervone
Foto: Divulgação/Ciesp
A proposta do novo arcabouço fiscal, apresentada ao Senado, na quinta-feira (30), pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, “poderá ter impactos positivos no orçamento da União”, avaliou Rafael Cervone, presidente do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp). Para ele, a paulatina queda do déficit é decisiva para propiciar a redução dos juros.
“Parece-nos correto que, ao objetivar substituir o teto de gastos, em vigor desde 2017, a nova âncora estabeleça limites factíveis, mas capazes de impedir o agravamento do saldo negativo das contas públicas”, ponderou Cervone, referindo-se à regra que restringe o crescimento das despesas a 70% do aumento da receita. Entretanto, se a arrecadação não for suficiente para se atingir o superávit, o percentual cairá a cada ano, de modo subsequente, para 50% e, depois, 30%. “O mais importante é que se cumpram as metas do novo arcabouço: zerar o déficit público primário da União em 2024; superávit primário de 0,5% do PIB em 2025 e 1% em 2026; e dívida pública estabilizada em 2026”.
O presidente do Ciesp alertou, por outro lado, que o novo arcabouço não dispensa a premência da reforma administrativa. “Somente uma reestruturação profunda do Estado – tornando-o enxuto e menos oneroso para a sociedade e os setores produtivos e mais eficiente no atendimento às prioridades sociais, de infraestrutura e à população – propiciará equilíbrio fiscal consistente e duradouro”, afirmou, observando: “Se já tivéssemos feito essa lição de casa, sequer precisaríamos de tetos de gastos e âncoras, que, a rigor, destinam-se a reduzir o rombo, mas não solucionam o problema real”.
Segundo Cervone, somente a combinação da reforma administrativa com a tributária proporcionará ao Brasil uma equação equilibrada entre as despesas e as receitas do Estado. “Esta é a solução concreta que todos esperamos desde a promulgação da Constituição de 1988, há quase 35 anos. Não podemos continuar com medidas de puxadinho para empurrar com a barriga a questão fiscal, decisiva para o crescimento sustentado da economia”, concluiu. (Fonte: Divulgação)