A Mãe do Brasil é Indígena
Atualmente, muitas comunidades tradicionais sofrem com a exclusão da sociedade e do governo. Pode-se dizer, como exemplo, o desmatamento da floresta amazônica que vêm sendo constantemente destruída pelo brasileiro.
Em contraponto, sabe-se que o governo criou a lei de proteção aos indígenas e a preservação a floresta, mas não existe muita fiscalização nesses locais, devido a inúmeros interesses conflitantes, seja o tráfico internacional, o comércio de animais silvestres e madeiras e até a pirataria da fauna e flora brasileira, por exemplo.
Não bastasse este clima hostil, durante a pandemia, o Brasil registrou aumento no número de queimadas em uma área extensa da floresta amazônica e no Pantanal, contribuindo para a depreciação da vida dos povos originários que já enfrentam todo tipo de percalços com a expansão da grilagem, garimpeiros ilegais e o avanço da monocultura.
Além disso, os povos nativos, em sua maior parte, estão esquecidos pelo governo, pois não possuem escolas adequadas para atender a demanda e nem hospitais equipados e com médicos disponíveis próximos a eles, o que resulta em um impacto educacional e social, além do cultural, já que muitas culturas estão sumindo…
Para ajudar os povos originários, o Estado deveria aumentar a fiscalização contra o desmatamento e oferecer condições dignas aos indígenas seja na educação, saúde e segurança, pois por dezenas de anos, tribos inteiras são esquecidas pelas autoridades legais do país.
O Ministério da Saúde, por exemplo, deveria colocar profissionais para cuidar da saúde indígena, MEC deveria construir mais escolas e hospitais próximos as comunidades para eles conseguirem estudar e preservarem sua cultura ou se inserirem no mercado de trabalho e apresentar uma formação acadêmica. Como diz o poema: “a mãe do Brasil é indígena!”.
Texto escrito pelo aluno Murillo Henrique Zanchetta Quirino sob curadoria de Rafael Cristofoletti Girro, aluno da Escola Estadual Marciano de Toledo Pizza, todos pertencente a Rede Camões de jornais escolares. O texto tem caráter pedagógico.
Foto: Divulgação