Pelas mãos de Maria Isabel da Costa Tinós, a Belinha, já passaram primeiras-damas, misses, debutantes e noivas da alta sociedade. A cabeleireira de Rio Claro fez a cabeça de gerações de mulheres, das mais tradicionais famílias rio-clarenses. Em 2023, aos 77 anos, Belinha celebra seis décadas de profissão – em plena atividade.
Ao Diário do Rio Claro disse que durante esses 60 anos trabalhando, aprendeu a conhecer melhor as pessoas. “Aprendi a ignorar as coisas ruins da vida e por amor e alegria nas coisas boas que a vida nos proporciona. Não sou rica, vivo feliz com o que tenho e com as pessoas que passam por mim. Sou uma bênção de Deus. Valorizo o meu trabalho e dou o melhor de mim para as pessoas que passam por ela. Ser cabeleireira é um dom, fazemos maravilhas com as nossas mãos e a mente criativa”, falou.
Belinha salientou que trabalha mesmo com gente. E adora. “Não trabalhamos com objetos, mas sim com as pessoas que nos procuram para melhorar a autoestima. Durante esses anos como professora da área capilar, sempre exigia o máximo dos meus alunos no aprendizado”.
Sobre as tecnologias, ela afirmou que acha incrível, pois a desafia a estudar mais e mais. “Isso faz com que o profissional da área estude mais para melhorar o seu desempenho com os produtos químicos, que são usados nas pessoas. O cabeleireiro é o médico dos cabelos. Ou seja, é preciso muito preparo. É necessário o conhecimento da anatomia e fisiologia dos cabelos, tricologia, colorimetria, colorimetria, geometria, revelações humanas e etc”.
E, para finalizar, deixa um recado aos colegas e ao povo de Rio Claro. “Se dedique. Faça o seu melhor a todo momento. Já a população, meu muito obrigada pela confiança. Sigo trabalhando e me desafiando para entregar o melhor a todos vocês”, agradece Belinha.
Foto: Arquivo Pessoal