Se Mudando Pela Mente…
Aos meus quatorze anos tenho uma meta de vida, talvez essa meta seja um pouco infeliz para alguns, mas em relação a minha opinião pessoal, essa seria e vai ser a minha maior conquista.
Eu sou o João Pedro, e entre bilhões de pessoas creio que sou único…. Uma rosa branca em um jardim de rosas pretas.
Meu desejo é puro e sem sal, meu desejo é infeliz como de um senhor em seus presentes 90 anos, que teve medo de aproveitar a vida em seu passado.
Pessoas dizem para aproveitarmos a vida, mas que vida tão boa é essa que deve ser aproveitada? Olhe mundo a fora… Essa vida de beleza não tem nada. Até onde me consta, a beleza é pura e chamativa. A beleza para mim vem de atitudes e não de corpo e, do que adiante uma mulher ser bonita por fora, mas repulsiva por dentro…
Ou de um homem forte por fora, mas fraco por dentro…
Eu penso assim, não considero a crise-existencial um problema, mas se você acha que isso é uma conspiração, pense que a vida é valiosa e perfeita, sendo dessa forma você talvez tenha uma felicidade a mais.
Eu vejo as coisas como um “tanto faz”, não me importo muito sabe…
O que gosto de verdade é ver as coisas nas quais os humanos não a estragaram por exemplo, uma lua ao fundo de um céu estrelado, um por do sol cativante ou até mesmo o barulho de um raio… O som de raio é o barulho mais satisfatório para mim, incluindo o céu azul com várias nuvens, visto de uma casa no campo.
É muito difícil achar algo no qual não foi tocado pelos humanos e se caso essa for minha maior satisfação entre o mundo… O melhor é entrar em imaginações de fantasias e me acolher por lá mesmo.
Antes meu maior desejo era ser pai, hoje é viver sozinho com livros…
Aos quatorze anos me imagino com 60 anos de idade, dentro de um cômodo com lareira e, uma prateleira gigantesca com livros atrás de uma poltrona, na qual estou sentado, lendo meu milésimo livro… E em meu pensamento digo:
“Pretendo viver e morrer aqui sozinho onde estou, do que me sentir sozinho nesse mundo outra vez.”
Texto escrito pelo aluno João Pedro estudante da Escola Estadual Januario Sylvio Pezzotti, sob curadoria de Rafael Cristofoletti Girro e Jean Erik Bacciotti, ambos alunos da Escola Estadual Heloisa Lemenhe Marasca, todos pertencente a Rede Camões de jornais escolares. O texto tem caráter pedagógico.
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