E o Grande Prêmio de Fórmula 1 chega ao Circuito das Américas, considerado pelos pilotos como uma das melhores criações do projetista Herman Tilke.
E é aqui que poderá sair neste domingo (21) o novo campeão da temporada.
O circuito está situado a poucos quilômetros a sudeste de Austin, Texas. É a primeira pista construída com o propósito de receber a F1 na América do Norte, apesar da categoria já ter corrido em outros nove diferentes locais no país: Sebring, Riverside, Watkins Glen, Long Beach, Caesars Palace, Detroit, Dallas, Phoenix e Indianapolis.
Os setores desafiadores da pista foram inspiradas por algumas das grandes curvas de todo o mundo. O primeiro setor contém algumas curvas rápidas semelhantes ao complexo Maggotts-Becketts, em Silverstone. Já o segundo setor tem uma curva parecida com o ‘S’ do Senna em Interlagos, e o setor final tem uma curva semelhante à desafiadora “curva 8” de Istambul Park.
A pista, junto com o Azerbaijão, Cingapura, Brasil e Abu Dhabi, é uma das cinco do calendário deste ano no sentido anti-horário. Ela também tem uma mudança de elevação de aproximadamente 40 metros, sendo o ponto mais elevado o ápice da curva 1 e o mais baixo entre as curvas 19 e 20, e muitas das curvas têm entradas e saídas cegas. O circuito tem mais curvas de mais de 250 km/h do que Spa e mais curvas abaixo dos 100 km/h do que a Hungria. Para ser rápido, o piloto precisa ser extremamente preciso.
Lewis Hamilton, que é o grande vencedor no COTA com cinco vitórias nas últimas seis corridas, pode conquistar seu quinto título mundial antecipadamente se marcar oito pontos a mais que Sebastian Vettel na corrida, que começa às 16h10 deste domingo. Será que Vettel vai permitir que essa festa aconteça?