Até o próximo dia 18 o público de Rio Claro e região pode ver a exposição “Arquitetura italiana no estado de São Paulo”, que está instalada no Museu Histórico e Pedagógico “Amador Bueno da Veiga”, situado à Avenida 02, esquina com a Rua 7, Centro. Nesta quinta-feira (10), entre 17h e 18h30 haverá visita mediada à exposição. Não há cobrança de ingresso. Nos demais dias, a exposição pode ser visitada das 9 às 12 e das 14 às 17 horas, de terça a sexta-feira.
Com o objetivo de divulgar a plataforma on-line “Arquitetura italiana no Estado de São Paulo”, que contém documentos relativos a essa produção pouco conhecida e reconhecida, a exposição teve sua estreia na cidade de São Carlos, passou por Ribeirão Preto e, após ser vista em Rio Claro, circulará em outros municípios do interior de São Paulo.
Em Rio Claro, a mostra é promovida pelo Arquivo Público e Histórico do Município, com apoio das secretarias de Cultura e Desenvolvimento Social.
Na visita mediada desta quinta-feira serão apresentadas as reproduções de projetos arquitetônicos, fotografias e outros documentos relativos às obras e profissionais atuantes nas cidades de Araraquara, Campinas, Limeira, Piracicaba, Ribeirão Preto, Rio Claro, São Carlos, São José do Rio Pardo e São Paulo, assim como o trabalho técnico desenvolvido no Arquivo Público e Histórico de Rio Claro para a preservação, a organização, o acesso e a difusão do patrimônio documental de nossa cidade.
Arquitetura italiana
Entre 1819 e 1940 por volta de 4.705.000 imigrantes aportaram no estado de São Paulo, dentre os quais 1.508.281 eram de origem italiana. O trabalho nas fazendas de café era o destino principal da maioria desses imigrantes, mas o café também propiciou a modernização e a criação de uma rede de cidades por todo o Estado, que contou com os saberes urbanos de artífices, práticos licenciados, engenheiros e arquitetos italianos e descendentes de italianos para a transformação da produção arquitetônica paulista.
A arquitetura dos profissionais de origem italiana conferiu novos significados às cidades paulistas por meio de edifícios públicos, hospitais, igrejas, fábricas, palacetes, residências, além de outras obras que deram suporte às atividades do cotidiano. Nelas, foram incorporados tecnologias, materiais, sistemas construtivos e estilos em voga no final do século XIX e início do século XX, com destaque para o ecletismo, que caracteriza a maior parte das obras apresentadas na exposição.
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