Em entrevista coletiva após a totalização dos votos, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, afirmou que eventuais demoras e a geração de filas de votação serão analisadas individualmente. Segundo ele, os motivos seriam concorrentes. Entre as causas, estariam aproximadamente 7,5 milhões de eleitores que decidiram ir às urnas, em vez de optar pela abstenção.
A alteração na urna eletrônica que incluiu um segundo de pausa até a confirmação entre um voto e outro para que o eleitor pudesse verificar se o candidato escolhido estava correto também foi apontada como um dos motivos do atraso.
Em alguns casos, o leitor biométrico também não conseguiu verificar a identidade do eleitor. “Isso é um problema que, [conforme] alguns especialistas afirmam, a utilização de dois anos de álcool em gel, às vezes, dificulta o reconhecimento da digital. Isso será verificado”, afirmou.
O pico nos horários de votação também será analisado. No segundo turno das Eleições, no entanto, a expectativa é a de que, com um número menor de candidatos, o eleitor leve menos tempo para votar.
Teste de Integridade com biometria
Alexandre de Moraes também avaliou o programa-piloto do Teste de Integridade das Urnas Eletrônicas com a utilização da biometria. De acordo com o presidente do TSE, não foram registradas intercorrências operacionais, e a afetividade na transparência será analisada nos próximos dias.
“Eu nunca tive e continuo não tendo dúvidas de que a esmagadora maioria da população brasileira acredita fielmente nas urnas eletrônicas. E o comparecimento ontem e o aumento dos votos válidos demonstram exatamente essa confiança na Justiça Eleitoral”, disse.
Por Secom TSE / Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil