A partir da próxima legislatura, que tem início no dia 15 de março de 2019, a a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) terá 52 novos deputados estaduais.
O resultado das eleições 2018 mostrou que mais da metade dos 94 parlamentares eleitos não tem mandato na Casa hoje, o que representa uma renovação de 55%.
Do total de candidatos à reeleição, apenas 42 conseguiram garantir uma vaga. O número é bem inferior aos 62 políticos que mantiveram seus mandatos nas eleições de 2014.
Entre os principais nomes da política paulista que saíram derrotados nas urnas neste ano estão os tucanos Vaz de Lima, ex-presidente da Casa, e Celia Leão, líder do PT, Beth Sahão, Aldo Demarchi (Democratas), Davi Zaia (PPS) e João Caramez (PSB).
A renovação, considerada a maior nos últimos 24 anos, foi puxada pelo desempenho de partidos nanicos, em especial o PSL, do presidenciável Jair Bolsonaro, que elegeu 15 deputados estaduais e será a maior bancada do legislativo.
O crescimento da sigla foi provocado pela votação expressiva da advogada Janaina Paschoal, que teve a maior votação de um deputado estadual da história do país.
Entre os partidos mais atingidos pela renovação está o PSDB, que viu sua bancada encolher dos atuais 19 parlamentares para apenas oito deputados.
Já o PT perderá quatro cadeiras, dos atuais 14 deputados para dez. Ainda assim continuará sendo a segundo maior bancada da Alesp, desta vez atrás do PSL de Bolsonaro e não do PSDB.