Há 39 anos, em 11 de outubro de 1979, por meio da Lei Municipal 1573, o Arquivo Público e Histórico do Município de Rio Claro foi criado.
Pode parecer recente, mas a obrigação de guardar documentos no Brasil remonta ao período colônial. Até o final do século XIX, essa função coube à Câmara Municipal. Com a República, em 1889, os documentos passaram a ser de responsabilidade dos órgãos que o produziam e possuíam especialmente fins administrativos, jurídicos e fiscais.
Em Rio Claro, os primeiros apontamentos para inventariar e divulgar a importância da documentação da cidade tiveram origem a partir de alguns professores da Faculdade de Filosofia, atual Uneso, em 1963. Ainda naquele ano, a Câmara Municipal deu custódia de seu arquivo ao Museu Histórico e Pedagógico “Amador Bueno da Veiga”. Em 1977, Rio Claro teve nomeada uma comissão encarregada de estudar a implantação de um Arquivo Público.
Foi a partir das sugestões dessa comissão que surgiu, em 1979, o Arquivo de Rio Claro. Inspirado numa concepção atual e moderna desse tipo de instituição, o Arquivo passou recolher o acervo gerado pela administração pública, tanto no passado como na atuação mais recente dos órgãos e secretarias municipais.
De forma técnica e eficiente, o Arquivo de Rio Claro garante a circulação de informações e documentação no âmbito da administração pública municipal, além de proporcionar acesso irrestrito a toda documentação pública e privada de valor para a pesquisa científica e histórica da cidade.
Dessa maneira, a autarquia – e seu corpo de servidores -, há 39 anos procura realizar seu principal fim, conforme estabelecido na Lei que o criou, a qual estabelece que compete ao Arquivo, além de outras atividades especiais, “localizar, recolher, reunir, recuperar, organizar e preservar documentação pública e particular em geral, centralizando-a a fim e que possa ser utilizada, pesquisada e divulgada, por qualquer forma, com o objetivo de resguardar a memória do município e sua gente”.