Em 1º de outubro se comemora o Dia Internacional da Pessoa Idosa, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1990, e também o Dia Nacional do Idoso. Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revelam que o Brasil está envelhecendo.
De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), o percentual de idosos da população brasileira, com 60 anos ou mais, subiu de 11,3% em 2012 para 15,1% em 2022. Entre os idosos, destaca-se a expansão da participação das pessoas de 65 anos ou mais de idade, que atingiu 10,5% da população total em 2022.
Por outro lado, a proporção da população mais jovem diminuiu no mesmo período. Entre 2012 e 2022, o número de pessoas abaixo de 30 anos de idade no país caiu de 49,9% em 2012 para 43,3%. Enquanto isso, o percentual de quem passou dos 30 anos aumentou de 50,1% para 56,7%. As projeções apontam que em 2050 a população idosa representará cerca de 30% da população brasileira, enquanto as crianças e os adolescentes, 14%.
Rio Claro é uma cidade com grande número de idosos. Segundo o IBGE, a cidade tem 201.418 habitantes dos quais mais de 15% têm mais de 60 anos. E a projeção de crescimento dessa faixa etária é cada vez maior. Não é à toa quem tem mais de 80 grupos de terceira idade que contribuem com o envelhecimento ativo e saudável dos rio-clarenses, além de outros equipamentos públicos que contribuem nesse sentido como o Centro Dia do Idoso, academias ao ar livre, Conselho Municipal do Idoso, Assessoria Municipal do Idoso, Cras e Creas, entre outros.
A OMS define o envelhecimento saudável como “o processo de desenvolvimento e manutenção da capacidade funcional que permite o bem-estar na idade avançada”. Para isso, é preciso criar políticas públicas de atendimento ao idoso que assegure todos os seus direitos humanos: proteção integral, participação na comunidade, dignidade, respeito, bem-estar e a efetivação dos direitos à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade religiosa,
à convivência familiar e à segurança, colocando a pessoa idosa a salvo de qualquer espécie de violência.
Por Redação DRC / Foto: Pixabay