Como início desse comentário, tem-se a impressão de que a história jamais registrou fatos que vêm causando sérios prejuízos ao meio ambiental, principalmente da forma com a qual vem se apresentando as queimadas que se verificam em nossas matas, notadamente no pantanal de Mato Grosso, Estados do Pará e Amazonas.
Entende-se que essas queimadas se constituem num tipo de prática utilizada no meio rural como uma das mais tradicionais realizadas pelo homem para limpeza do solo. Em seguida, com o plantio de cereais diversos.
É evidente que em alguns casos essa aplicação perde o controle, provocando grandes incêndios, portanto, uma situação que se estende como repúdio de toda a sociedade que preza pelo meio ambiente como proteção dessa necessidade, estando neste contexto o Ministério do Meio Ambiente, que vem estudando algumas fórmulas para contenção desses atos não recomendados e criminosos.
Com o fogo que toma dimensão, nem mesmo o corpo de bombeiros consegue dominá-lo com todo o empenho utilizado para combater esse grande mal que vem destruindo nossas florestas, até mesmo os aviões que sobrevoam o local dos incêndios, não conseguem êxito suficiente para apagar a destruição que se alastra com toda a intensidade.
Um dos motivos da queimada se prende à limpeza do terreno para facilitar o corte de cana, cuja prática ainda é muito comum, porém, alguns poderes públicos já transformaram em lei a proibição desse expediente, que são as fuligens que se espalham por toda a cidade, atingindo diretamente a população e aqueles que têm problemas pulmonares.
Há de se acrescentar a essa situação o fato de que algumas queimadas acontecem de forma intencional, que é o caso de descartar cigarro aceso nas margens das estradas e em terrenos abandonados, além dos balões de festa junina e fogos de artifício são utilizados como forma de comemoração.
É certo que esse tipo de comemoração acaba se transformando em outros feitos desagradáveis com prejuízos sem limites a certas localidades que, em função da estiagem, provocam incêndios criminosos, onde a proibição desse tipo de festejo já deveria ser extinto há muito tempo em termos de Brasil.
Em nosso país, por exemplo, a prática das queimadas é muito comum, porém, nem sempre acontece de forma controlada e, nessas condições, passam a ser intencionais e provocadas pela falta de chuva acabam gerando graves consequências e que vêm atingindo seriamente as reservas indígenas.
Estima-se que cada ano no Brasil perde cerca de 15 mil Km² de floresta por causa das queimadas e que perdem o controle, transformando-se numa verdadeira catástrofe de incêndios provocada pela falta de bom senso daqueles que amam verdadeiramente sua Pátria.
A maior parte das queimadas ocorre muitas vezes por ação humana e por razões variadas, citando como exemplo limpeza de pastos, preparo de plantios, colheita manual de cana-de-açúcar, vandalismo e queda de balões, conforme já dissemos anteriormente.
O poder público, ciente desses problemas, tem desenvolvido em parceria com instituições públicas e privadas uma série de ações, procurando minimizar as consequências das queimadas, oferecendo alternativas para o uso do fogo nos principais sistemas de produção agropecuária. É o exemplo da queimada controlada.
A queimada controlada, no entanto, só deve ser realizada em áreas definidas com isolamento por meios de providências adequadas, porém, nem sempre ocorre de uma forma com a qual deveria acontecer e que provoca outros tipos de situações que fogem do limite dessas queimadas essencialmente criminosas.