Proporcionar casas para a população de baixa renda. Essa a principal meta do governo Gustavo Perissinotto, através da secretaria de Habitação. Em entrevista ao Diário do Rio Claro, o secretário da pasta Agnelo Matos falou sobre as ações para que a meta se concretize até o fim do mandato.
Segundo o secretário, a construção de casas populares vem sendo uma dificuldade encontrada por todos os município. Ele lembra que o governo do estado divulgou a construção de casas somente neste mês, sendo que, apenas 10 mil unidades para todo o estado de SP. “No passado, quando fui secretário de habitação, somente Rio Claro foi contemplada com 2 mil. Por isso essas 10 mil para todo o estado é muito pouco, não vimos ainda nenhum programa habitacional, seja na esfera estadual, ou federal”, lembra o secretário.
Apesar da ausência de programas, que possibilitam a construção de moradias, Agnelo disse que o município vem fazendo a sua parte. “Estamos providenciando áreas, deixando tudo certo, com documentação, tudo legalizado para que, quando vierem os programas, Rio Claro já esteja preparado para pleitear”, esclareceu Agnelo.
Em conjunto a isso, o município vem buscando formas para atender a população. “O déficit habitacional aumentou com a pandemia, muitas pessoas perderam o emprego e não têm mais condições de pagar aluguel, por exemplo. Com isso, precisamos trabalhar em duas frentes, melhorar a condição para que essas pessoas consigam comprar uma moradia através de um financiamento e também possibilitar unidades para a baixa renda”, disse.
No começo do mês, o secretário apresentou farta documentação ao governo do estado para encaminhar possibilidades de construção em Rio Claro. O município pleiteia junto ao governo paulista a construção de casas populares para famílias de baixa renda bem como empenho no processo de regularização de imóveis ainda pendentes.
Entre as modalidades em execução por parte da Secretaria de Estado de Habitação, a Nossa Casa-Apoio chamou a atenção do secretário Agnelo Matos. Por meio desta ação, o governo paulista entrega cheque moradia às famílias com renda mensal de até três salários mínimos, como subsídio, para efetivarem a compra do imóvel junto às construtoras. “Muitas famílias enfrentam dificuldades na hora de firmar o financiamento por não contar com o recurso necessário para garantir a entrada exigida pela instituição bancária”, observou o secretário.
Por Vivian Guilherme / Foto: Diário do Rio Claro