De acordo com as últimas pesquisas de intenção de voto, os candidatos ao governo do Estado de São Paulo, João Doria (PSDB) e Márcio França (PSB), mantêm uma disputa acirrada. Como é de costume, nova pesquisa será veiculada neste domingo (28), logo depois do término da votação.
Dória, que pretende manter a hegemonia tucana no Estado, endureceu o discurso na reta final para o segundo turno e tem feito duras críticas ao rival aproveitando a onda anti-PT. Frequentemente, o tucano tem associado o adversário a Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Haddad, além de ter aproveitado o “bonde” de Jair Bolsonaro (PSL) e ter declarado apoio ao presidenciável.
Vale lembrar que França era vice do ex-governador Geraldo Alckmin e assumiu o governo do Estado para que este disputasse a presidência da República. Alckmin, por sua vez, é do mesmo partido de Doria, que não poupa esforços para tentar desmerecer o oponente.
DEBATE
No último debate, transimitido pela TV Globo na quinta-feira (25), os candidatos apresentaram um pouco de suas propostas para o Estado. O encontro foi o quarto e último televisivo após o primeiro turno das eleições.
SEGURANÇA
Um dos principais temas nestas eleições, os candidatos expuseram suas propostas para o setor de segurança.
França destacou os números de sua gestão à frente do governo, que tiveram queda, e frisou que pretende aumentar a remuneração dos policiais. “Eu tenho prestigiado muitos policiais em São Paulo. Quero os policiais bem remunerados, todos eles vão ter o melhor salário do país.
Vamos instalar câmeras em todas as cidades, fazer parcerias com as prefeituras. Deixar os sargentos andar com fuzil […]. O tipo de prestígio que vou dar à polícia está representado na escola da minha vice. Uma policial honrada. Vai cuidar da segurança da mulher. É uma revolução”, disse o candidato.
Doria, no mesmo tema, destacou que pretende valorizar as polícias, além da criação de mais 17 batalhões da PM. “Minha proposta é a valorização das polícias Militar e Civil, melhoria dos salários, igualmente para bombeiros e polícia científica […]. Polícias nas ruas: vamos criar mais 17 batalhões aqui em São Paulo, com a Força Tática da PM atuando nas ruas. Vamos colocar polícia nas ruas e bandidos na cadeia”, argumentou.